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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Uma breve história sobre Vicente de Paulo

Vicente de Paulo nasceu na cidade de Pouy, na França, aos 24 de abril de 1581. Filho de pobres camponeses, manifestou o desejo e gosto para o estudo. Entrou para o seminário e foi ordenado padre ainda bem novo, com apenas 19 anos de idade.

O início de sua vida sacerdotal foi marcado por muitas dificuldades e desacertos. Inicialmente, estava muito preocupado em ajudar sua família e em conseguir certa estabilidade financeira. Diante de uma série de fracassos, foi amadurecendo e, sobretudo a partir de 1612, se lançou inteiramente no serviço aos pobres.

Em contato com os camponeses, conheceu o estado de abandono religioso e miséria em que viviam as populações do campo. Percebeu que os pobres tinham necessidades urgentes e que, para ser fiel a Cristo, era preciso servi-los. Começou, então, a pregar missões entre os pobres e a organizar diversas organizações de caridade.


Passando a residir em Paris e enfrentando uma época de guerra, confusão política, de grandes problemas sociais e de desorganização da Igreja, Pe. Vicente de Paulo passou a se dedicar inteiramente à evangelização e serviço dos pobres. Para este fim, fundou a Congregação da Missão e a Companhia das Filhas da Caridade. De muitas maneiras e com criatividade, desenvolveu uma intensa ação caritativa e missionária, sempre contando com os padres e irmãos de sua Congregação, com as irmãs de Caridade e com muitos leigos e leigas generosos.

Entendia que o pobre é a imagem de Cristo desfigurado a quem devemos servir. E a Igreja deve estar a seu serviço. Por isso, atuou na reforma da Igreja, sobretudo muito colaborando na reforma do clero.


“Voltemos nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da caridade, nos ajude a todos a pôr mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos pobres…“

(João Paulo II)

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