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domingo, 15 de abril de 2018

Vicente de Paulo, Carta 0023: Para Luisa de Marillac

Senhorita:

A graça de Nosso Senhor está sempre conosco.

Mandei uma das duas moças que conversei com nossa boa dama de Fay, já que ela tem conhecidos e a outra permaneceu em Joigny, onde encontrou acomodação. Talvez a senhora mencionada pense que é conveniente para ela ficar em casa por alguns dias, dependendo do que for decidido. Se assim for, não duvido que a sua caridade lhe dará as boas-vindas e que você terá visto com prazer que tomei tamanha confiança.

Não lhe digo nada do que ele escreveu para mim, porque espero vê-lo no final deste mês e poder conversar.

O que minha amada filha diria, a parte que caiu em nossa missão, em uma das terras do Sr. de Vincy? Certamente, parece-me, quando confesso a essas pessoas boas, que vejo diante de mim sua boa dama, a quem tanto amam. Acreditando que eu não poderia escrever para você, eu te implorei na carta que lhe escrevi, para pedir que você me enviasse uma dúzia de camisas de todos os tipos. Faça isso, jovem senhora, como eu imploro, e mantenha-se feliz e disposto a querer tudo o que Deus quer. E porque é o seu gosto que sempre preservar-nos na santa alegria do seu amor, conservémonos e unir inseparavelmente neste mundo para ser um dia a mesma coisa nele, em cujo amor permaneço, Mademoiselle, humilde e obediente servidor,

VICENTE DE PAULO

De Villecien, em 9 de fevereiro de 1628

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