Destaques

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

REFLEXÃO DO DIA

O AUTOCONHECIMENTO É UM PROCESSO

“Fácil é conviver com os outros; difícil é conviver consigo mesmo”

Certa tarde, na praia, eu admirava o mar. Ele era tão imenso, profundo e belo! O mar tem seu próprio temperamento. Às vezes, é tão calmo; outras, tão agitado. Por isso, acredito que ele se parece com as pessoas de alguma forma.

A imensidão azul do ser humano se reflete em um céu bordado pela sua inteligência, por cada átomo que o compõe e pela sua mente repleta de mistérios. Sua profundidade está em seus sentimentos, em sua história, enfim, em sua essência. Sua beleza são os segredos sobre si, revelados a cada dia, que fazem as pessoas melhores, mais sábias e felizes. Porém, poucos são aqueles que buscam entender cada grão de areia que compõe a sua praia; mal sabem o quão importante é entender a si mesmo. Hoje, a sociedade é levada pelas ondas do consumismo e do culto ao corpo, que incentivam a viver de fora para dentro.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ROMPENDO COM O INDIVIDUALISMO



“O Senhor quer que deixemos essa cultura individualista de lado, porque Ele nos quer melhores, nos quer diferentes”


Podemos perceber na nossa sociedade uma enorme tendência a relativizar tudo. A situação se agrava quando vemos as coisas de Deus e da Igreja de Cristo sendo vividas de uma maneira qualquer. A maioria de nós se preocupa somente com a própria vida, com suas escolhas e conquistas, mas se esquece que o Senhor nos chama a sermos irmãos, missionários e pescadores de homens. Somos o corpo da Igreja, mas o que parece é que não nos sentimos parte dela. Temos dificuldade de entender e aceitar seus ritos e dogmas, sua doutrina. E, a cada dia, mais nos afastamos dela. Esse distanciamento significa afastar-se também de Jesus, dos Seus ensinamentos e do Seu convite à santidade.
As coisas do mundo são mais fáceis de serem vividas e entendidas; além do mais, estamos vivendo uma época em que fazer sacrifícios não faz sentido, ainda mais se estes forem em favor do irmão. Jesus nos chama a amar o próximo, mas acredito que estamos em uma situação que, muitas vezes, não conseguimos nem amar nem a nós mesmos.
Tive a graça de perceber que, durante muitos anos, estive mergulhada nessa cultura relativista, preocupada com minha vida, minhas vontades e escolhas. O que pude ver é que o Senhor quer que deixemos essa cultura individualista de lado, porque Ele nos quer melhores, nos quer diferentes. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus para sermos, de fato, assim. E Deus é o quê? Ele é amor.
Precisamos parar de achar que ser cristão católico é somente ir à Missa e assumir a missão de filhos de Deus. O primeiro passo para isso é colocarmos o Altíssimo como primeiro plano, deixar que Ele seja o Senhor da nossa vida. A partir dessa atitude, desse primeiro passo, muitas coisas mudam. São mudanças tão significativas que passamos a ter novos hábitos, novos amigos, gostos e novas percepções. Talvez, isso nos assuste, desperte em nós o medo da incompreensão, mas quando nos deixamos conduzir pelo Evangelho, pelos ensinamentos de Jesus e, consequentemente, pelo próprio Deus, nos tornamos pessoas novas. E essa nova pessoa vai passar por dificuldades, porque esse novo caminho é diferente do caminho de todos.
“O mundo precisa de pessoas melhores, capazes de levar a Boa Nova a toda a criatura sem esperar nada em troca”
Ao longo da caminhada, perceberemos que o caminho correto é Jesus. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Entendendo isso, somos capazes de louvar ao Senhor e Lhe agradecer por todos os momentos da nossa vida, sejam alegres ou tristes, porque temos a certeza de que Deus quer o melhor para nós. E aquilo que não somos capazes de entender em determinado momento vai fazer todo sentido se perseverarmos no caminho correto.
O que precisamos é abrir o coração para o agir de Deus, deixar que o Espírito Santo nos conduza e nos ajude a caminhar com Cristo, para que um dia sejamos capazes de “renunciar a nós mesmos, pegar a cruz e seguir Jesus”. O mundo precisa de pessoas melhores, capazes de levar a Boa Nova a toda a criatura sem esperar nada em troca. Procurar ouvir a voz de Deus nesse mundo com tantos ruídos pode parecer impossível, mas com boa vontade, coragem e algumas renúncias estaremos aqui na terra trilhando o caminho para a eternidade, onde poderemos viver na Glória com nossa Mãe Santíssima e todos os anjos.
Esse Deus que se fez homem é digno de louvor, e tudo o que fizermos para ajudar o irmão, para sermos santos, é pouco para agradecer o amor que recebemos d’Ele. Peçamos sempre para que o Espírito Santo nos capacite e nos ensine a seguir pelos caminhos do Senhor, e que Nossa Senhora nos auxilie com a sua providência e nos ensine a ser obedientes como ela foi. Sem oração somos incapazes de ouvir Deus e fazer a Sua vontade. Estamos neste mundo, mas o nosso lugar é o céu; então, temos de cuidar da nossa vida e pensar naquilo que nos aproxima do Pai e que nos dá a salvação.
FONTE: DESTRAVE

REFLEXÃO DO DIA

ESCOLHEMOS A VIDA

Conteúdo enviado pelo internauta Larice Carvalho
“O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar”
Todos temos sede de conhecimento, de descobertas e de vida. Alguns buscam saciá-la nas fontes escuras do mundo, mas a sede nunca passa. Quando escolhemos seguir Jesus, dizemos ‘não’ para o mundo, para suas mentiras e para seu vazio, e bebemos da fonte de Água Viva. Então, a sede é saciada e o vazio é preenchido.
“Jesus respondeu: ‘Todo o que beber desta água terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede, porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.” (João 4,13-14)
Escolher ser um jovem dedicado às coisas do Senhor e da Igreja não é fácil. Muitos pensam que, por irem à Igreja e orarem todos os dias as dificuldades serão eliminadas de sua vida. Pelo contrário, as tribulações, as perseguições, os medos e as angústias continuarão. O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar, temos a coragem de enfrentar os medos e de entregar todos os problemas nas mãos do Criador.
A cada segundo, o mundo nos oferece falsas formas de diversão, formas enganosas de vida. Somos instigados constantemente a seguir caminhos tortuosos que nos levam para mais longe da vontade do Senhor. Somos perseguidos, porque somos diferentes, porque queremos a verdadeira Vida, a verdadeira Felicidade, o verdadeiro Tesouro.
“Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia.” (João 15, 19)
Nossas fraquezas são usadas para nos atingir e nos afastar da vontade do Pai. Contudo, Jesus nos conhece melhor que qualquer pessoa, melhor que nós mesmos, ele entende nossos motivos e nos dá a oportunidade de nos arrependermos dos pecados e pedir perdão. Ele quer nos dar a vida plena e está esperando apenas nossa resposta sincera.
Por não haver um roteiro para seguir a Deus, renegar o pecado e as enganações do mundo, o medo pode nos afastar do caminho e da vontade do Senhor. Precisamos buscá-lo todos os dias, nos aprofundando na Palavra, orando, pedindo orientação, ouvindo o que o Espírito Santo tem a nos dizer. E, principalmente, devemos viver a Palavra do Senhor e testemunhar para que ainda mais pessoas possam conhecer a verdadeira Vida.
FONTE: DESTRAVE

sábado, 20 de dezembro de 2014


Cuba autoriza construção de primeira igreja católica em 55 anos

Financiado por doações, espaço receberá até 200 pessoas em Sandino.
Iniciativa sinaliza melhora nas relações com o Vaticano, dizem analistas.



A Igreja Católica anunciou que Cuba permitiu a construção da primeira nova igreja do país em 55 anos. Analistas dizem que esse é um sinal da melhora nas relações entre o Vaticano e o governo comunista cubano.A igreja está sendo financiada por doações de católicos de Tampa, na Flórida, e será construída na cidade de Sandino, na província ocidental de Pinar del Rio.A publicação católica “Christian Life” diz que ela terá espaço para 200 pessoas.

A Igreja Católica Cubana teve relações tensas com o governo durante muitos anos após a revolução de 1959, mas elas tem melhorado lentamente nos últimos anos.

Os papas João Paulo II e Bento XVI visitaram a ilha, o governo reconheceu o feriado de Natal e passou a autorizar que missas e homilias fossem transmitidas pela mídia oficial.

FONTE: G1
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SIMBOLOGIA NATALINA

Papa: presépio e árvore de Natal são símbolos universais de paz


000_par6726633O valor dos símbolos natalinos foi o tema da audiência do Papa Francisco a delegações de duas cidades italianas, Verona e Catanzaro, que doaram ao Vaticano o presépio e a árvore de natal que enfeitam a Praça S. Pedro.
O presépio e a árvore, explicou Francisco, são símbolos natalinos que evocam o Mistério da encarnação e a luz que Jesus trouxe ao mundo com o seu nascimento. “Mas o presépio e a árvore tocam o coração de todos, inclusive de quem não crê, porque fala de fraternidade, de intimidade e de amizade, chamando os homens do nosso tempo a redescobrirem a beleza da simplicidade, da compartilha e da solidariedade.”
Para o Pontífice, os símbolos são um convite à unidade, à concórdia e à paz; a abrir espaço a Deus, o qual não vem com arrogância para impor a sua potência, mas nos oferece o seu amor na frágil figura de um Menino.
Francisco concluiu: “Sigamos Jesus, a verdadeira luz, para não nos perder e para refletir ao nosso redor luz e calor a quem atravessa momentos de dificuldade e escuridão interior”.
Na tarde desta sexta-feira (19/12), na Praça S. Pedro, há a cerimônia para a inauguração do presépio, da árvore e da nova iluminação da Basílica Vaticana.
A árvore é proveniente da cidade de Catanzaro, na região da Calábria (sul da Itália), e tem mais de 25 metros. Já o presépio foi doado pela cidade de Verona (norte do país). É composto por cerca de 20 estátuas de argila em tamanho natural, com vestidos e acessórios realizados com material resistente a intempéries.
Por Rádio Vaticano

REFLEXÃO DO DIA

O que você quer de Deus?


topicNa minha idade, a vida adquire diferentes significados. Vi meus filhos nascerem, vi meu pai partir. Li muitos livros, escrevi outros. Plantei árvores. E muitas vezes senti a presença viva de Deus no meu pequeno coração.
Cada vez que comungo, olho para Jesus nessas hóstias brancas, lindas, consagradas, e repito para Ele, uma e mil vezes, que o amo, que sou feliz por saber que Ele é meu amigo.
Sua amizade me acompanhou ao longo dos meus dias. Sei que Ele está comigo, assim como está com você.
Quando eu era criança, meu maior desejo era ser santo, fazer Jesus feliz. Lembro-me de uma doce freira a quem contei isso e ela me perguntou: “E agora?”. Respondi: “Agora, muito mais. Mas cometo tanto erros…”.
Vivemos da graça e somos sustentados pelo amor infinito do Pai.
Percebo quão pequenos somos e quão grande é Deus. E me emociona saber que sou seu filho, que somos seus filhos e, portanto, irmãos.
Sempre senti que esta busca de Deus é como escalar uma montanha. Costumo escorregar muito, mas persisto e começo a escalar de novo. Enquanto escalo, penso: “Preciso me esforçar, amar mais. Amarei quem me prejudicou, quem não me compreende, e também quem me ama”.
A vida é tão curta, que vale a pena dedicá-la a algo maior que nós, a alguém: Deus. A vida é para ser vivida. Viemos a este mundo para ser felizes, para amar.
Disseram-me que precisamos ser como um reflexo, um eco do amor de Deus, levá-lo aos outros. Penso que Deus espera que demos o primeiro passo, anseia por uma pequena gota do nosso amor. Ele fica encantado ao saber-se amado pelos seus filhos.
Deus espera o que podemos dar, para multiplicá-lo e transformá-lo em algo extraordinário.
Com seu amor, poderemos amar desinteressadamente, amar pelo puro fato de saber que o outro é meu irmão.
A resposta está em Deus, não em nós. Está em seu amor, porque ele nos trará a paz. É sua graça que transformará nossas vidas.
Se um dia Jesus me perguntasse: “O que você quer de mim? O que posso lhe dar?”, eu lhe responderia sem hesitar: “Quero você, Jesus, porque, tendo você, eu tenho tudo”.
E você, o que quer de Deus? O que espera dele?
FONTE: NOTICIAS CATÓLICAS
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

DIA NACIONAL DA JUVENTUDE 2014 -DIOCESE DE CAICÓ-RN



DNJ-2014-DIOCESE DE CAICÓ-RN-BRASIL

O DNJ (Dia Nacional da Juventude) 2014 que aconteceu no dia 16 de Novembro na cidade de Currais Novos teve como um dos principais objetivos a união dos carismas das paróquias da diocese de Caicó.








 O evento uniu cerca de 1300 jovens do Seridó, que teve como lema “Feitos para ser livres, não escravos”, retomando a temática do tráfico humano, abordada na Campanha da Fraternidade desse ano.

Os jovens cantaram, oraram e pularam, durante todo o evento, que fez a cidade de Currais Novos tremer mostrando que a juventude seridoense sempre esteve forte na fé!

O próximo DNJ acontecerá dia 26 de Outubro de 2015 na cidade de Jardim de Piranhas, a espectativa já é grande para muitos jovens!! Vamos que vamos!!  #DNJ2015

OS MENDIGOS DO AMOR

OS MENDIGOS DO AMOR
“O amor é muito nobre para ser pedido, cobrado ou implorado”
A Palavra de Deus nos ensina, na primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13, a plenitude e a beleza do amor. Pela preciosidade das palavras, essa passagem, vez ou outra, é usada como declaração de casais apaixonados. Mas poucas são as vezes em que verdadeiramente encaramos aquilo que deve ser mudado em nós quando lemos esse trecho bíblico. Já reparou nisso? Uma das partes mais partilhadas da Sagrada Escritura está distante do real sentido. Existe uma confusa camada dentro de nós que separa o amor do apego.
Tenha certeza, meu irmão, que o amor não se transforma em apego, pois ele jamais passará. Já o apego, bastam algumas decepções para que ele se transforme em repúdio. Vejamos se em nossos relacionamentos pode estar acontecendo o mesmo.
Conhecemos uma pessoa e ela nos atrai por suas qualidades externas ou internas. Então, criamos sobre essa admiração uma idealização e, muitas vezes, chegamos ao extremo da idolatria. Começamos a achar louvável todas as ações dessa pessoa, não deixamos, de forma alguma, de lhe dar títulos de honra como “melhor amiga (o)”, “amor maior” etc.
“Deus nos deu autonomia para que buscássemos a felicidade sem que ela dependesse da ação de outro”
Criamos, assim, uma prisão afetiva, que nada mais é do que um falso amor. Passamos a não enxergar mais o outro como uma pessoa, mas como um objeto, que deve estar de prontidão para nos demonstrar carinho constantemente da forma e na hora que quisermos. Nossa imaturidade é tanta, que nos passamos por “pedintes de amor”. Da mesma forma que se cobra uma dívida, passamos a cobrar atenção. Com o passar do tempo, a convivência vai nos mostrando que esse alguém tão maravilhoso é passível de falhas e pecados, por isso não consegue ”cumprir os deveres” que colocamos sobre ele de nos fazer feliz.
Perceba a reação em cadeia que ocorre: impusemos ao outro, de forma errada, a missão de nos fazer feliz, o que é extremamente autodestrutivo, pois Deus nos deu autonomia para que buscássemos a felicidade sem que ela dependesse da ação de outro.
O amor é muito nobre para ser pedido, cobrado ou implorado. Se você já passou ou está passando por uma situação humilhante, saiba que somente o amor de Deus é capaz de preencher esse vazio. Santa Teresa de Ávila dizia: “A quem tem Deus nada falta, só Deus basta!”. Portanto, tire as vendas dos seus olhos e veja que o Senhor não pediu para que você dependesse afetivamente dos outros. Ele pediu para que você os amasse da mesma forma como Ele ama você. E a fórmula para sair dessa prisão é simples: imitar Cristo. O processo pode ser longo, mas a cura e a maturidade que se instalará em seu coração será tão grandiosa que, finalmente, você vai ter a coragem de olhar os outros como Jesus olhou.
Fonte: Destrave

TODOS NÓS SOMOS CHAVES

TODOS NÓS SOMOS CHAVES
“Chaves, ainda que carecendo de quase tudo, é otimista, aproveita a vida, brinca, se emociona e tem o maravilhoso dom que é a vida”
Na noite do dia 27/11/2014 o humor ficou triste com a morte de Roberto Bolaños, o ator mexicano criador dos personagens Chaves e Chapolim, que a 40 anos estreou na televisão mexicana, a 30 está no ar na tv brasileira e em quase todos os países da América Latina
Enquanto a dramaturgia atual gasta milhões em seriados e produções hollywoodianas cada vez mais apelativas, os críticos se perguntam como um programa dos anos 70 ainda pode continuar conquistando pessoas e batendo altos níveis de audiência sem nenhum tipo de palavrão, ofensas a religião ou nádegas expostas para chamar a atenção.
Com a morte de Bolaños, comecei a me perguntar por que vi todo mundo sentindo a sua morte como se fosse um ente da família. Por que gostamos tanto do Chapolim? Por que assistimos os mesmos episódios por 10, 20 anos, e rimos como se fosse a primeira vez? Qual o segredo do Chaves?
Percebi que o Chaves invoca os sentimentos mais puros da nossa infância, da simplicidade de um menino, das travessuras, da necessidade da amizade, de se sentir acolhido pela comunidade e, ainda que se viva na pobreza de um barril, o que todo ser humano quer é se sentir querido e amado pelos outros.
“Quando assistirmos Chaves novamente teremos aquela ‘mágica’ sensação de estarmos sendo transportados ao nosso mundo infantil e ali reviver a pureza que todo o espírito humano deseja”
Descobri que todos nós somos um pouco de Chaves, ou melhor, o Chaves revela a essência que somos nós. Ele fala da nossa simplicidade interior mas também denuncia a pobreza e do abandono de milhares de crianças latino americanas. Chaves nos lembra que somos crianças travessas, sempre prontos para acertar alguém com uma pancada e que muitas vezes ninguém tem paciência conosco, e nós, quando abandonamos a criança interior, não temos paciência com os outros. Chaves nos lembra que apesar das nossas “brigas”, a reconciliação é necessária e nada pode substituir a amizade (que nos digam Quico, sr Madruga e Chiquinha)
Chaves nos lembra que não existe vida sem valores. Lembro-me de um episódio que se chama “Chaves, o ladrão da vila”, onde começam a sumir objetos da vizinhança e todos colocam a culpa no Chaves chamando-o de ladrão. O mesmo não se defende, simplesmente pega sua trouxa e sai da vila. Não demora muito para que todos percebam que a vila não é a mesma sem o Chaves. O mais interessante deste episódio é quando Chaves retorna para a vila e, em meio à festa pelo seu retorno, perguntam a ele porque voltara à vila. Chaves diz que foi se confessar com um padre e este lhe disse para voltar de cabeça erguida para a vila, porque o mais importante era a consciência limpa. Chaves ainda responde: “então eu fui rezar pelo ladrão, não para que ele apareça, mas para que se arrependa e se torne bonzinho”.Certa vez perguntaram a Bolaños a que ele atribuía o sucesso de Chaves, o mesmo respondeu:
“Chaves, ainda que carecendo de quase tudo, é otimista, aproveita a vida, brinca, se emociona e tem o maravilhoso dom que é a vida”
Sim, Chaves nos lembra que a vida pode ser vivida, que apesar dos contratempos e injustiças, ainda podemos ser otimistas, podemos rir, chorar, fazer travessuras, se reconciliar, comer quantos sanduíches de presunto quiser ou caçando churruminos. Quando assistirmos Chaves novamente – sim, porque o Chaves não morreu – teremos aquela ‘mágica’ sensação de estarmos sendo transportados ao nosso mundo infantil e ali reviver a pureza que todo o espírito humano deseja.
No fim de tudo, quando voltarmos à a pureza do menino Chaves, estaremos todos juntos, sorrindo no mesmo lugar, no mesmo horário e no mesmo canal, lá onde “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor” (Ap 21, 3-4)
E o Chaves ainda te dá um recado:
 NÃO HÁ FELICIDADE SEM JESUS. NÃO HÁ QUEM SEJA COMO JESUS.
Fonte: DESTRAVE

ESTAVAMOS COM SAUDADES, VOLTAMOS COM AS POSTAGENS.

Galerinha estamos voltando a partir de hoje com nossas postagens, curtam, divulguem e ajude-nos a evangelizar.