Destaques

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O olhar do amigo destrói o mal dentro de nós

A palavra do amigo descomplica as agitações dentro de nós

Imagem de DestaqueTodo ser humano, em alguns determinados momentos de sua história, acaba se percebendo frágil e diante de notórias dificuldades. Isso é comum e próprio de qualquer experiência de existência. Contudo, é verdade que, em momentos de ausência e fragilidade, algumas específicas presenças podem trazer um conforto único e todo especial para o coração.


O que acaba atenuando certas dores que experienciamos não é tanto a intensidade com que estas acontecem, mas a ausência de presenças que nos amparem e sustentem nesses específicos momentos. Não são tanto os problemas que realizam o ofício de nos destruir, mas sim a ausência de apoio e motivação diante deles, ou seja, a ausência de sadias e confortadoras presenças a nos encorajar diante dos obstáculos apresentados a nós pelas circunstâncias.


Quão bem faz ao coração o olhar e a presença de um amigo diante de um momento de dor. Mesmo que ele nada diga, apenas o olhar daqueles que nos amam já tem o poder comunicar a força de que necessitamos para a superação. Nesse encontro (amizade) as dores ganham um novo sentido e o vazio é revestido por vida e presença.


Sem dúvida alguma, a experiência de interação e de uma sincera amizade é necessária e recomendável à saúde emocional de qualquer pessoa. O próprio Jesus fez questão de ter amigos e de cultivar intensamente Suas amizades, assim revelando a essencialidade dessa realidade.


Em Seus principais momentos, tanto de alegria como de tristeza, Cristo teve amigos ao Seu lado com quais pôde repartir o que vivenciava. Pessoas que se tornaram os depositários de Seus silenciosos e profundos segredos de amor, os quais foram posteriormente a nós revelados por esses amigos fiéis.


É preciso descobrir e cultivar a amizade, mesmo diante de desencontros e diferenças, pois essa bela experiência tem a força de nos libertar do egoísmo e nos completar de forma extremamente realizadora e significativa.


A palavra do amigo descomplica nossas agitações, de forma a desmistificar nossos fantasmas e, assim, revelar a inverdade dos medos e ilusões que insistimos em fabricar. A presença dele torna até o sofrimento suportável e uma fonte crescimento e maturação. O seu olhar tem o poder destruir o mal em nós, fazendo nascer no coração uma singela esperança.


Quando não temos amigos com os quais partilhar o que somos e experienciamos, tudo acaba se tornando mais confuso e pesado para nós. A verdadeira amizade nos dá possibilidade de termos fardos mais leves, pois partilhados com pessoas que nos conhecem e para as quais não precisamos constantemente nos justificar.


Precisamos viver sem receio essa rica e profunda experiência. Contudo, não poderemos eleger como “amigos” aqueles que, de fato, não o são e que não nos levam para o bem, pois, ao contrário, colheremos a decepção e a insatisfação como fruto dessa irrefletida escolha.


É preciso assumir na própria história os amigos que verdadeiramente são amigos estabelecendo com eles uma profunda interação, na qual se dá e se recebe, na qual falamos e também somos capazes de escutar. Assim nossa vida será mais completa e as dores mais possíveis de se enfrentar, pois toda a ausência presente no ser poderá ser perenemente preenchida, acompanhada por olhares que nos compreendem e que escolheram em nós acreditar.


Vivamos sem medo essa linda experiência!



Padre Adriano Zandoná
Adriano Zandoná é padre e missionário da Comunidade Canção Nova. Formado em Filosofia e Teologia, é articulista e apresenta o programa “Em sintonia com meu Deus” de segunda a sábado – 6h15min – pela TV Canção Nova.
Fonte: Cançaõ Nova

Reflexão do dia: Desafios

No início de um novo projeto, tudo tem vigor e tudo nos entusiasma.
Inúmeras possibilidades se abrem diante de nós; nossa esperança alça vôos e nossa energia e animação são ilimitadas.
Porém, conforme os problemas vão aparecendo, o entusiasmo inicial talvez comece a se desgastar. O futuro perde algumas das suas promessas e nossa vontade e determinação podem vacilar.
Parece muito mais fácil procurarmos formas de evitar o trabalho do que nos deixarmos inspirar pelos desafios que ele oferece.
Quando o trabalho nos faz exigências difíceis, nossa opção pode ser a de reter a nossa energia. Como não nos colocamos no trabalho, nossa energia se torna dispersa e confusa, e começamos a divagar, de um dia para o outro.
Vemo-nos buscando desculpas para não trabalhar de modo eficiente: não estamos nos sentindo bem ou precisamos de mais tempo. Assim que as distrações aparecem, logo recorremos a elas, fazendo pausas frequentes ou saindo para fazer coisas desnecessárias, talvez parando pelo caminho para conversar com um amigo.
No final do dia, foi muito pouco o que o nosso tempo rendeu.
No entanto, se encarássemos nosso trabalho de forma direta, talvez descobriríamos que ele é bem menos ameaçador do que tememos; perdemos, porém, a oportunidade de perceber isto, quando optamos por nos afastar.

Mensagem do Papa Bento XVI

Cristãos devem ser testemunhas de oração para o mundo, diz Papa

Leonardo Meira

AP
Bento XVI encontrou-se com os peregrinos na Sala Paulo VI
"Os cristãos são chamados a serem testemunhas de oração, exatamente porque o nosso mundo está muitas vezes fechado ao horizonte divino e à esperança que leva ao encontro com Deus. Na amizade profunda com Jesus e vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, através da nossa oração fiel e constante, possamos abrir janelas ao Céu de Deus".
Papa Bento XVI abriu uma nova seção no ciclo de Catequeses sobre a oração nesta quarta-feira, 30. Desta vez, Jesus e sua oração estão ao centro das meditações do Pontífice."Ele é o Mestre também do nosso rezar; mais ainda, Ele é o sustento ativo e fraterno de todo o nosso dirigir-se ao Pai", destacou.
"Também na nossa oração devemos aprender, sempre mais, a entrar nessa história da qual Jesus é o cume, renovar diante de Deus a nossa decisão pessoal de abrirmo-nos à sua vontade, pedir a Ele a força de configurar a nossa vontade à sua, em toda a nossa vida, em obediência ao seu projeto de amor por nós", incentiva o Pontífice.
Bento XVI afirma que, olhando para a oração de Jesus, deve surgir também em nós uma pergunta: Como nós rezamos? Qual é o tempo que dedicamos à relação com Deus? Faz-se hoje uma suficiente educação e formação à oração? E quem pode ser o nosso mestre?
"Escutar, meditar, ficar em silêncio diante do Senhor que fala é uma arte, que se aprende praticando com constância. Certamente a oração é um dom que requer, todavia, ser acolhido; é obra de Deus, mas exige compromisso e continuidade de nossa parte, sobretudo a continuidade e a constância são importantes. [...] Eduquemo-nos a uma relação com Deus intensa, a uma oração que não seja ocasional, mas constantes, plena de confiança, capaz de iluminar a nossa vida, como ensina-nos Jesus. E peçamos a Ele o poder comunicar às pessoas que nos são próximas, àquelas que encontramos na nossa estrada, a alegria do encontro com o Senhor, luz para a existência", responde.
Batismo no Jordão
A oração que acontece logo após o Batismo de Jesus por João Batista, no Rio Jordão, foi o tema central desse encontro. "Mas, como nos primeiros cristãos, também em nós brota a pergunta: por que Jesus se submete voluntariamente a este batismo de penitência e de conversão? Ele não tinha pecados, não tinha necessidade de se converter. Portanto, por que este gesto?", indaga o Papa.
Ele explica que, com esse gesto, Jesus, sem pecado, "torna visível a sua solidariedade com aqueles que reconhecem os próprios pecados, escolhem arrepender-se e mudar de vida; faz compreender que ser parte do povo de Deus quer dizer entrar em uma ótica de novidade de vida, de vida segundo Deus".
O Batismo antecipa a cruz e dá início à atividade do Senhor, que toma o lugar dos pecadores e assume sobres si o peso da culpa de toda a humanidade, cumprindo a vontade do Pai. "Recolhendo-se em oração, Jesus mostra o íntimo vínculo com o Pai que está nos Céus, experimenta a sua paternidade, colhe a beleza exigente do seu amor, e no colóquio com Ele recebe a confirmação da sua missão", destaca.
O Bispo de Roma destaca ainda que a existência inteira de Jesus é vivida em uma família profundamente ligada à tradição religiosa do povo de Israel, como mostram as referências encontradas nos Evangelhos. Assim, saído das águas do Jordão, "Jesus não inaugura a sua oração, mas continua a sua relação constante, habitual com o Pai; e é nessa união íntima com Ele que realiza a passagem da vida escondida em Nazaré ao seu ministério público", explica.
Na narração evangélica, as ambientações da oração de Jesus colocam-se sempre no cruzamento entre a inserção na tradição do seu povo e a novidade de uma relação pessoal única com Deus.
"Na oração, Jesus vive um ininterrupto contato com o Pai para realizar até o fim o projeto de amor para os homens", ressalta Bento XVI.

A audiência
O encontro do Santo Padre com os cerca de 8 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 7h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.
A seção dedicada ao Saltério, iniciada em 7 de setembro, chegou ao fim na quarta-feira, 16 de novembro.
Ao final da audiência, o Papa lançou um apelo pela eliminação da pena de morte.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:
"Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os brasileiros vindos de Lorena e de Curitiba, a quem desejo uma prática de oração constante e cheia de confiança para poderdes comunicar a todos quantos vivem ao vosso redor a alegria do encontro com o Senhor, luz para as nossas vidas! E que Ele vos abençoe a vós e às vossas famílias!
".
Fonte: Canção Nova

YOUCAT: Catecismo Jovem #DoeSangue

Existem três virtudes teologais, que são a fé, a esperança e a caridade. Chamam-se “teologais” porque têm o seu fundamento em Deus, referem-se imediatamente a Deus e são para nós o caminho pelo qual atingimos Deus diretamente. [305]
Essas virtudes são forças autênticas, concedidas sem dúvida por Deus, que o ser humano pode desenvolver e aperfeiçoar, com a graça de Deus, para obter «Vida em abundância» (Jo 10,10). [306]
Existem inúmeras ações através das quais podemos demonstrar e aperfeiçoar essas virtudes, entre elas a ação de doar sangue. Doar Sangue é um ato de amor ao próximo e a vida, que engloba essas três virtudes. Temos a necessidade de conscientizar o significado de tal gesto, qual sua importância e quais são os resultados.
A doação de sangue é um ato voluntário em que se permite a retirada do seu próprio sangue para beneficiar pessoas que necessitam receber sangue por qualquer motivo. A carência deste gesto pode resultar em morte.
O sangue tem um valor inestimável, e apenas um ser humano pode doar para o outro, não existe substituto para ele. A doação de sangue, além de um gesto de solidariedade é uma demonstração de evolução espiritual.
Não espere que alguém próximo a você precise de sua doação, faça-o sem interesse, pode ser que um dia seja você o necessitado. Todos nós podemos precisar de uma transfusão de sangue, pode ocorrer em qualquer família, a qualquer momento.
DOE PARA RECEBER, MAS NÃO APENAS PARA RECEBER.
Pratique este ato de fé e caridade!
“Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.1cor 13,13”
Dayane de Melo
#Colaboradora @CatecismoJovem

Novo arcebispo de Natal pode ser conhecido hoje (30)



Há expectativa de que o papa Bento XVI possa anunciar ainda hoje (30), o novo arcebispo de Natal, que substituirá Dom Mathias Patrício de Macedo (foto).
Entre os prováveis candidatos estão o bispo de Campina Grande, Dom Jaime Vieira Rocha, que já esteve também à frente da diocese de Caicó; Dom Frei Magnus Henrique Lopes, capuchinho natural de Assú e bispo de Salgueiro/PE.
Ainda aparece como nome forte para o cargo o bispo de Mossoró, Dom Mariano Mazagna. Até o bispo de Caicó, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, aparece entre os cotados para a arquidiocese.
Fonte: Robson Pires

Para entender a vida em Cristo

Muitas vezes nos oferecemos a Deus, mas impomos condições


Imagem de DestaquePara entender a vida nova em Cristo, tomemos o texto da Carta de São Paulo aos Romanos, capítulo 12. São Paulo nos exorta a nos oferecermos, sem reservas, sem medidas, a nos entregarmos a Deus. O grande problema é que nós nos oferecemos a Deus, mas impomos condições. O apóstolo dos gentios vai mais além, exortando-nos a oferecer os nossos corpos. Porém, às vezes, dizemos: "Senhor, eu te entrego meu coração", mas Deus nos quer de corpo inteiro. Ofereçamo-nos por inteiro como Nossa Senhora o fez. Quando Maria disse: "Eis aqui a escrava do Senhor", estava se oferecendo sem reservas ao Senhor, porque o escravo não tinha direitos, estava completamente na mão do seu dono, que tinha sobre ele o poder da vida e da morte.
Como Nossa Senhora, somos chamados hoje a dizer: "Senhor, eu sou teu escravo, eu me ofereço por inteiro de forma santa e agradável." Este é o verdadeiro culto espiritual a Deus. Oferecer-se como hóstia viva é a vida em Cristo.
A maturidade de uma vida em Cristo é conseguir viver, o quanto mais plenamente, as três virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Então, a maturidade na fé é crer, esperar e amar.
A meta e a busca, o ideal do cristão batizado é ser uma pessoa que crê, que espera e que ama. O grande problema é que perdemos o referencial, a impressão que temos é de que não existe um modelo a ser seguido, cada um cria o seu próprio modelo. Jesus deve ser nosso referencial de vida. Cristo é o homem maduro na fé, porque viveu na plenitude as virtudes teologais: Ele é o homem que crê, que espera e que ama.
Em nosso itinerário espiritual, essa é a referência, sempre partir desse ponto: eu quero, eu busco, eu almejo, eu tenho sede de ser uma pessoa que crê, que espera e que ama.
Contudo, mesmo a partir desse referencial, temos muita dificuldade para viver essa maturidade, por causa de algumas patologias espirituais, porque perdemos os senso do pecado, porque não nos oferecemos a Deus. No nosso itinerário espiritual, na nossa vida com Cristo, nós vamos com reservas, não nos jogamos, não nos lançamos, não entregamos tudo, por isso, não progredimos na fé.
Na nossa condição natural de ser humano, precisamos de Deus, temos uma sede de algo mais. No entanto, podemos perceber que alguns estão com a alma vazia, outros estão com a alma árida, outros estão com a alma sedenta.
O objetivo último do ser humano, na sua natureza, é Deus. A religião não é um ópio, não é alienação. O verdadeiro culto a Deus não engessa, não nos faz puritanos, não nos leva a uma patologia; pelo contrário, o verdadeiro culto a Deus nos potencializa, nos expande, nos transborda.
Com isso digo que, se há muita tristeza, desejo de suicídio, angústia, melancolia, neurose, pode ser algo emocional, mas com certeza é a ausência da água que dessedenta, que Jesus prometeu dizendo: "Quem beber dessa água não terá mais sede" (Jo 4, 14).
Então, estou afirmando que a maioria daqueles que se dizem iniciados na fé, que a maioria dos que comungam e se dizem cristãos, estão doentes na vida espiritual. Há tantas pessoas inseguras na fé, porque estão sentindo um vazio do tamanho de Deus. O vazio que sentimos só pode ser preenchido pelo Todo-poderoso.
Padre Reginaldo Manzotti
Pároco da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba-PR

Fonte: Canção Nova

Frases de São Vicente de Paulo

“Os amam aos pobres durante a sua vida, não terão medo à morte”.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013

Bispo auxiliar do Rio apresenta logomarcas para JMJ 2013


Site oficial da JMJ Rio 2013


rio2013.com
Bispos apresentam logomarcas da JMJ ao Vaticano
As finalistas do concurso para escolher qual será a logomarca da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 chegaram nesta segunda-feira, 28, de novembro, em Roma. Elas foram apresentadas ao Pontifício Conselho para os Leigos, no Vaticano, pelo bispo auxiliar do Rio e responsável pelo setor de Captação e gestão de recursos no Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Paulo Cezar Costa.
Foram quase 200 participantes de várias partes do Brasil e do mundo. Durante o processo de seleção as logomarcas foram avaliadas por um grupo de designers, por uma comissão do Setor Juventude e também pelos setores pastoral e presidência do COL.
Apesar da grande expectativa em torno do resultado, por questões de sigilo do processo seletivo não é permitido divulgar quem são os finalistas. A data para o anúncio da logo vencedora dependerá diretamente dos trâmites de avaliação do Pontifício Conselho.
Dom Paulo recebeu as logos durante a Assembleia Arquidiocesana que aconteceu no último final de semana, no Colégio Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha. Os trabalhos na assembleia foram conduzidos pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, com o apoio do coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado.
Entre os 864 delegados, a presença dos bispos auxiliares, vigários episcopais, clero, diáconos, religiosas, agentes pastorais e lideranças eclesiais.
Fonte: Canção Nova

Bento XVI celebrará Missa especial pelos latino-americanos

Bento XVI celebrará Missa especial pelos latino-americanos

Mirticeli Medeiros



Arquivo
'A América Latina é o Continente da esperança', diz comunicado da Santa Sé
O Papa Bento XVI presidirá, na Basílica de São Pedro no próximo dia 12 de dezembro, uma Missa pelo bicentenário da Independência da América Latina. O dia é bastante sugestivo já que se comemora o dia de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira do Continente. Da celebração participarão diplomatas dos países latino-americanos, além de sacerdotes, religiosos que estudam em Roma e pessoas que provém da América Latina e moram na Itália por motivos diversos.
A Santa Sé informa através do comunicado da Pontifícia comissão para a América Latina que quer participar destas comemorações pois considera a iniciativa de particular relevância.
No Brasil e no Peru, o bicentenário só será celebrado nos anos 2020 e 2022, respectivamente.
“Essa iniciativa representa um gesto de grande atenção, afeto e solidariedade por parte do Papa em relação aos povos e nações do ‘Continente da Esperança’,” diz o comunicado.
 Fontte: Canção Nova
   

Reflexão do dia: Agradeço Senhor

Para ser feliz não existe poção mágica. É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.
Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas.
Estamos aqui de passagem. Nada trouxemos e nada levaremos. Cada um é livre para cumprir a sua missão...
Agradeço, Senhor, os verdadeiros amigos, mesmo imperfeitos e limitados!
Muitas vezes decepciono-me, esquecida(o) de que sou eu quem erra quando espero deles uma perfeição e um perfeito amor o qual somente Vós possui e mesmo aqueles que Vos amam verdadeiramente, são falhos, porque são humanos.
Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis.
Agradeço, Senhor, pela pessoa que sou. E QUE MEUS AMIGOS(AS) PERDOEM-ME POR SER IMPERFEITO(A)
Que Assim Seja....

YOUCAT: Catecismo Jovem #Advento

No próximo domingo, dia 27 de novembro começamos a vivenciar o tempo litúrgico do advento, que é tempo de esperança, confiança e conversão. É o tempo que aponta para as três vindas de Cristo: a do passado, sua vinda histórica; – a do presente: Cristo atuante no povo que celebra a eucaristia e pratica a caridade; – a do futuro: Cristo aparecendo em sua glória. É o mesmo acontecimento: ontem histórico e visível; hoje sacramento e realidade oculta; amanhã manifestação gloriosa.
O advento nos chama a levantar a cabeça, a olhar para o horizonte, enxugar as lágrimas e a viver a novidade que virá, e que nos convida a partilhar o pão e o coração, a superar o ódio e a vingança, a não querer destruir o difícil e o diferente, o louco, o pobre e o importuno. A vinda de Cristo vem no inesperado, no empobrecido e no evitado, em quem Deus faz sua morada.
Para que a vinda de Cristo não nos surpreenda, a exemplo do que aconteceu com as jovens imprudentes da parábola de Jesus (Mt 25,1-13) precisamos colocar azeite em nossas lâmpadas. Esperar com alegria e discernimento, vigilância e cuidado, lendo os sinais dos tempos, percebendo os vestígios de esperança que tornam a vida mais humana. Revestir-nos da atitude de espera e não de entorpecimento; espera criativa e amorosa, que aplaina os caminhos, superando a injustiça, a impostura e a corrupção que fabricam o desalento e deixam o povo sem perspectiva.
O Advento nos convida à conversão e a mudar a nossa maneira de pensar, agir e sentir, preparando-nos para celebrar o Natal com coerência, acolhendo o Deus feito homem, a luz que veio a esse mundo e que muitos não quiseram receber. Precisamos colocar-nos a caminho em ação, pois Cristo virá somente para aqueles que lhe prepararam um tempo e um lugar em suas casas, na comunidade e na sociedade.
Os caminhos de conversão que temos a apontar para o período do Advento são os grupos de oração, as celebrações da palavra, da penitência e da eucaristia, os gestos de partilha com os mais necessitados e a generosidade com a coleta da evangelização. Não deixemos que os enfeites sem conteúdo, e que só levam ao consumo, nos levem a ignorar os marginalizados da sociedade, que foram os primeiros a quem foi anunciada a boa notícia da entrada de Jesus na história da humanidade.
A todos desejo um tempo de Advento de muita graça e bênção. Que os caminhos e as ações que vamos trilhar e realizar nos levem verdadeiramente ao Natal do Senhor.
Quem se prepara bem celebra bem. Abençoado Advento a todos!
Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul - RS

Novo horizonte para a vida

Novo horizonte para a vida

Add to RedditSer bom é alavancar projetos que fecundam valores


Imagem de DestaqueA reconhecida maestria de Jesus nos Seus ensinamentos, com a particularidade de Sua presença, com Sua força incomparável de interpelação, tocava sempre os espaços mais recônditos dos corações. O evangelista Marcos narra um diálogo de Cristo com Seus discípulos que causou grande espanto. Jesus descreve a cena de alguém que corre na direção d'Ele e, quando se aproxima, pergunta: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” O diálogo se desenvolve aprofundando o que é ser bom e o que fazer para ser bom, admitindo convictamente que a conquista da plenitude do ser humano só se faz quando se encontra e se percorre o caminho da bondade.


Depois de falar dos mandamentos para aquele que estava interessado em ganhar a vida eterna, Jesus, fitando-o com amor, afirma: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. O interessado na vida eterna ficou pesaroso e foi embora cheio de tristeza, pois possuía muitos bens, conta o evangelista Marcos, que também descreve o espanto dos discípulos ao ouvirem estas palavras de Cristo. Pedro, então, intervém dizendo: “Olha, nós deixamos tudo e te seguimos”.


Jesus não estava fazendo contas de números naquele diálogo. Sua maestria não se prendia, na verdade, a quantidades de bens. Ele tocou no núcleo central interior que rege os rumos dados à vida: a capacidade de discernimento e escolha, a competência para produzir sentido, a convicção simples e determinante de que é bom ser bom.


Ser bom é ser honesto. É alavancar projetos que produzem vida e fecundam a cidadania com valores, que não se reduzem às posses. Trata-se de princípios que alargam horizontes. O desafio maior, em todos os tempos, inclusive agora, na cultura contemporânea, é superar uma compreensão da vida que a reduz aos números e aos bens materiais. Aliás, esse desafio é ainda mais urgente no tempo em que vivemos, porque há uma avalanche de mudanças, intensificada pelo universo virtual da informação.


Manter a serenidade indispensável e alavancar-se na sabedoria necessária não é fácil. Fácil é perder o rumo. Vive-se uma oscilação entre a impotência da crítica e a onipotência da opinião. Esta oscilação provoca inevitavelmente a perda de referências e de valores. O Papa Bento XVI adverte aos fiéis de que a cultura contemporânea corre riscos de excluir Deus, fonte única e inesgotável de princípios, dos próprios horizontes.  Assim, a humanidade segue caminhos equivocados, receitas destrutivas. Sem Deus no horizonte, o que se constata é a primazia da instabilidade no lugar da verdade. A informação, com sua fluidez, passa a ser fonte de todas as fontes.


É preciso saber que não basta estocar, organizar e distribuir informações múltiplas. Mesmo diante dessa grande oferta de conteúdo, pergunta-se: o que no mundo de hoje é justo, bom, verdadeiro? Não encontrada a resposta, experimenta-se o peso da existência. A vida fica à mercê de relatos sobre relatos, prostrando os humanos na insatisfação, tornando-os insaciáveis. Mas, ávidos não dos valores que sustentam e devolvem a serenidade. Em cena, de novo e sempre, a necessidade da permanente busca e do reger-se por princípios. Um movimento que dá sustentação à cultura, caminha na direção da correção de descompassos. É saída na superação da violência, correção para a ganância que gera o veneno da corrupção e a loucura da posse.


Este é o permanente desafio diante de um cenário que causa medo e que mina a convicção simples de que é bom ser bom. Vale lembrar, mais uma vez, o Papa Bento XVI quando diz que o encontro com uma Pessoa, Jesus Cristo, dá novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva. É hora do diálogo com Jesus, para iluminar gestos que fazem a diferença.
Dom Walmor Oliveira Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG)

Fonte: Canção Nova

Frases de São Vicente de Paulo

“Jesus Cristo teve como trabalho principal assistir e cuidar aos pobres. Ele colocou-se no lugar dos pobres, até dizer que o bem o mal que lhes fazemos aos pobres considerar-lho-á como feito à sua divina Pessoa”.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os perigos da meia conversão

Add to Del.icio.usA maioria muda pensando em si e sai pensando em si


Imagem de DestaqueFalemos dos convertidos para alguma fé. Uma coisa é seguir em frente na mesma fé herdada dos pais e assumida pessoalmente e outra optar por outro púlpito, outros pregadores, outras maneiras de orar, outra forma de ver a ação de Deus na pessoa e na comunidade.

De repente, alguém ferido no corpo e na alma encanta-se com as notícias de que, em determinados templos, existem curas e palavras de conforto. Não vai lá pelos dogmas e sim pela cura e pelo conforto. Em questão de fé, o sentir pesa muito mais do que o intuir ou o entender.


Na verdade, o convertido pensa em si, depois em Deus, Ele quer respostas que alguém lhe oferece em nome do Senhor e são aquelas respostas prometidas que levam um convertido ao novo templo. Ele queria e por enquanto achou um lugar e um ambiente que favoreça a prática de sua fé. Se vier a decepção sempre haverá outros templos e outras igrejas… Muda-se!


Quando o culto e as pregações da igreja na qual foi batizado não satisfazem e o entusiasmo e as pregações da outra igreja trazem respostas tipo: "Deus é", "Deus quis", "Deus quer", "Você foi escolhido", ele se identifica. "É a palavra que eu andava procurando…". Paulo toca no assunto quando escreve a Timóteo sobre os que procurariam outros mestres que diriam ou desejariam ter ouvido. (cf. Tm 4,-1-5). Sentir-se escolhido e eleito é outra coisa do que ser um no meio de bilhões. Esta singularização já levou muitas pessoas da grande para as pequenas comunidades onde são mais notadas e acolhidas.


O gigantismo nem sempre ajuda uma igreja. Não há ministros para cuidar de tanta gente. Equivale ao hipermercado com mais de 100 mil visitas diárias e número insuficiente de funcionários. A pessoa procura melhor atendimento. Isso tem acontecido com a Igreja católica, além de outras diferenças que levaram muitos fiéis a procurar igrejas menores onde se sentem menos número. Não é o dogma que as leva para lá. É a atenção e são as promessas e garantias de resultado que todos os dias são mostrados lá na frente ou na televisão. Vão para os templos onde a graça acontece e é mostrada.


Os católicos fazem o mesmo quando vão a lugares de peregrinações ou movimentos onde se sentem singularizados. “Você” e “Deus” e “Jesus” são as três palavras mais usadas por estes pregadores. Corresponde ao que estes fiéis queriam ouvir.


Convertem-se porque querem o melhor para si. Depois é que começam a querer o louvor de Deus e o melhor para os outros. Mas quando vem a dificuldade e este fiel que mudou de fé percebe que não aconteceu o melhor, a doença voltou, os problemas voltaram, a filha não mudou, o marido não mudou, ou voltam, vão procurar o mais novo pregador e a mais nova igreja que apareceu na televisão. É para lá que fazem romaria. Há um novo pregador bombando na mídia. E vão ouvi-lo porque sua religião é altamente personalizada da mesma forma que é sua fé. Mudam também o enfoque a partir do pregador em evidência. Se ontem era Jesus, depois era o Espírito Santo, agora é o Pai. Se ontem era a graça Universal, agora é o Poder Mundial. Se ontem era o “não sofra mais”, agora é o “não espere mais”. Decida!


Os nosso tempos, à mercê da cultura do indivíduo soberano, geraram milhões de migrantes da fé. Mudam com enorme facilidade e sem nenhum drama de consciência de um templo para o outro e de um caminho para o outro. E ouvem os pregadores a dizer que se não estão confortáveis num caminho devem buscar sua realização no outro porque Deus criou muitos caminhos para que o indivíduo exerça sua liberdade de escolha. Na maioria das vezes é o jeito de o pregador justificar por que ele mesmo mudou duas ou três vezes, trocou de igreja ou de grupo de espiritualidade e até fundou a própria, sempre dizendo que Deus queria a mais nova igreja.


“Você não está feliz onde está? Venha conosco!” É o que se ouve nesses púlpitos. Mas não há muita lógica, porque nunca se ouve dos mesmos pregadores: “Você não é está feliz conosco? Procure outra igreja”. Aí, não! Vir, pode, ir embora é abandonar o caminho certo! O marketing chega a ser deslavadamente cruel. “Deixar a outra igreja pode, deixar a nossa, nunca!”


Não se ensina que não há igreja nem religião perfeita, nem estradas perfeitas. Uma pode ser melhor do que a outra, mas sempre haverá buracos, empecilhos, barreiras. Aí depende muito do individuo ser capaz de se perdoar e perdoar a sua igreja que segundo sua avaliação errou para com ele não lhe dando o conforto que ele esperava. Perdoará a mais nova igreja quando ela também falhar? E ele, por acaso, não precisa pedir perdão à sua antiga e agora à sua nova igreja? As igrejas são pecadoras, mas o sujeito que muda de opção, quando as coisas não saem do seu jeito, não o é?


Contornar barreiras e seguir aquele caminho ou, decepcionado, voltar atrás porque não achou o que queria é o grande drama da conversão! Se foi opção verdadeira o convertido pensará nos outros e fará todos os sacrifícios possíveis para prosseguir no caminho de sempre. Se não foi opção pelos outros e sim por si mesmo, ele mudará e irá lá onde de um jeito ou de outros era protagonista e fará o que sempre sonhou fazer.


Mas no novo caminho, ao primeiro grande conflito, se converterá de novo. Ou deixara de praticar ou mudará outra vez e achará algum culpado pelo seu novo desânimo. Evidentemente. O problema nunca será ele. Mudou porque os outros não o acolheram ou respeitaram…


O perigo da meia conversão existe, como também existe o perigo da meia vocação, da meia promessa e do meio casamento. Todos eles se assemelham à meia virgindade. A história de todas as religiões coincide nesse aspecto. Os que ficam e perdoam sua igreja e os que se cansam dela e buscam outra que lhe fale mais ao coração. Os dogmas aparecem depois. As dúvidas contra sua própria igreja são alimentadas pelo pregador que deseja mais alguém em suas fileiras, sempre cuidadoso a não mostrar os podres da sua igreja. Lá tudo é graça, tudo é força, tudo é luz porque um novo tempo exige uma nova igreja! O marketing é bonito, mas nem sempre honesto!


A maioria muda pensando em si e sai pensando em si. Não havendo nem alteridade nem altruísmo, não haverá ascese, e não havendo ascese, foi apena meia conversão! Se o ego do fiel for outra vez desafiado ele não hesitará em mudar. Sua individualidade está acima de qualquer religião ou fé. Releia a segunda Carta de Paulo a Timóteo, 4,1-5. Já naquele tempo a alteridade andava em baixa!…




Pe. José Fernandes de Oliveira - Pe. Zezinho, scj
Escritor, compositor e cantor. Congregação Dehonianos

Fonte: Canção Nova

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013

A cruz, herança para as gerações futuras


Dom Gil preside a Santa Missa de envio
D. Gil preside a Missa de envioA tarde deste domingo, 27, na Catedral de Santo Antônio em Juiz de Fora (MG), foi movimentada com shows que marcaram a despedida da cruz da Jornada Mundial da Juventude e do ícone de Nossa Senhora.
Quando a cruz adentrou o local houve uma grande manifestação de alegria dos mais de 2 mil fiéis presentes e todos queriam tocá-la.
Foi algo inexplicável, os jovens choravam e se abraçavam diante do sinal da fé cristã: “Não é só um pedaço de madeira como alguns pensam. É o próprio Cristo que vem nos visitar. A cruz vai embora, mas fica guardado no coração este momento, o coração bate mais forte e a emoção é grande”, testemunha Tatiane Silva, de 23 anos.
Tatiane Silva de Juiz de Fora ( MG)
Tatiane Silva de Juiz de Fora, MGE há uma boa notícia para todos da Arquidiocese de Juiz de Fora: foram feitas uma réplica da cruz e uma do ícone de Nossa Senhora, que percorrerão todas as paróquias da região de forma a preparar os jovens para a JMJ 2013.
O Arcebispo da citada Arquidiocese, Dom Gil Antônio Moreira, recordou aos jovens a responsabilidade que esses sinais visíveis de nossa fé comportam: “Ao redor dos símbolos da JMJ temos que ter uma postura de vigilância. É preciso deixarmos uma herança enraizada na fé aos jovens que virão. Iniciamos um novo ano litúrgico abraçados à cruz.”
A Diocese de São João Del Rei (MG) também recebeu os símbolos da JMJ no final da Celebração Eucarística, que não passaram despercebidos nas belas ruas da cidade histórica. A cruz dos jovens foi conduzida em carreata ao Santuário do Bom Jesus num carro do Corpo de bombeiros e escoltado pela polícia.

Jovens em São João Del ReiAcolhida merecida para tão importante instrumento de unidade e que tanto bem tem feito por onde passa. Os sinos do santuário badalavam avisando a todos que o momento tão esperado havia chegado e, rapidamente, o local sagrado foi sendo tomado. Padre Bitá afirmou na cerimônia de boas-vindas: “Vejo aqui muitas pessoas que já foram à Missa hoje, mas que estão aqui novamente”. Eram 22h30 de um domingo frio e chuvoso.
A chuva, que tem sido nossa companheira de missão, continuou noite adentro, mas nada tira o nosso ânimo e muito menos a fé desses jovens que permaneceram em vigília toda a noite.
É isso aí, juventude! Abra as portas ao Redentor. Afinal, a cruz dada aos jovens pelo beato João Paulo II já visitou mais de trinta países e agora é a nossa vez de tocar em toda a graça que ela comporta.
Jovens em São João Del Rei
A você que ainda terá a oportunidade de ver os símbolos da JMJ na sua diocese, fica aí a dica: prepare-se para este momento. Movimente grupos e paróquias e se desloque como fizeram os jovens mineiros, que nos deram um belo testemunho de fé e alegria. Eles foram capazes de viajar horas só para ter um breve momento de céu, momento este tão simples, mas que seguramente será guardado no coração de cada um.

Por Cris Henrique – Produção Destrave
Fonte: Destrave

O perigo do escândalo

É mais grave quando cometido por quem deve educar e ensinar


Imagem de DestaqueO Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que o escândalo é uma falta grave contra o Quinto Mandamento: “Não matar”. Ele consiste no mau comportamento de alguém que leva o outro a praticar o mal. Aquele que escandaliza se torna como que o tentador do outro. Atenta contra a virtude e a retidão; pode arrastar seu irmão à morte espiritual, daí a sua gravidade.
“O escândalo constitui uma falta grave se, por ação ou omissão, conduzir deliberadamente o outro a uma falta grave.” (CIC § 2284).
O escândalo é mais grave conforme a autoridade da pessoa que o provoca; ou da fraqueza dos que o sofrem. É mais grave quando é cometido por quem deve educar ou ensinar. É muito grave o escândalo de um pai diante de seus filhos, de um chefe diante dos subordinados, de um religioso diante dos fiéis. Aquele que deve ser exemplo e modelo de vida não pode dar mau exemplo porque é um escândalo para os que estão em formação.
Jesus disse: “Caso alguém escandalize um destes pequeninos, melhor será que lhe pendurem ao pescoço uma pesada mó e seja precipitado nas profundezas do mar” (Mt 18,6).
Hoje vemos, por exemplo, o nosso Brasil mergulhado num mar de corrupção, que devora os recursos do povo; exatamente por parte das autoridades constituídas. É um escândalo, um péssimo exemplo para os jovens. Diante disso muitos são desestimulados a ser cidadãos honestos. O escândalo de quem exerce autoridade decepciona o povo. Pior ainda quando a impunidade campeia na sociedade e a justiça não atua punindo os que cometem crimes. Os que compram os magistrados, os que corrompem os parlamentares e os que subornam as chefias causam grandes escândalos aos jovens.
São Paulo deu o exemplo de um escândalo no seu tempo: “Se alguém te vir, a ti que és instruído, sentado à mesa no templo dos ídolos, não se sentirá, por fraqueza de consciência, também autorizado a comer do sacrifício aos ídolos? E assim por tua ciência vai se perder quem é fraco, um irmão, pelo qual Cristo morreu! Assim, pecando vós contra os irmãos e ferindo sua débil consciência, pecais contra Cristo.  Pelo que, se a comida serve de ocasião de queda a meu irmão, jamais comerei carne, a fim de que eu não me torne ocasião de queda para o meu irmão” (I Cor 8,10-13). 
Há escândalo, por exemplo, quando os chefes de empresas fazem regulamentos que incitam à fraude, ao suborno, à tapeação dos clientes; quando professores “exasperam” nas provas submetendo os alunos a exames exigentes demais; quando não lhes ensinam bem a matéria. Também é escândalo grave quando aqueles que manipulam a opinião pública a afastam dos valores morais. (cf. CIC § 2286).
Papa Pio XII falou claro sobre esse assunto:
“O escândalo pode ser provocado pela lei ou pelas instituições, pela moda ou pela opinião.Tornam-se, portanto, culpados de escândalo aqueles que instituem leis ou estruturas sociais que levam à degradação dos costumes e à corrupção da vida religiosa ou a “condições sociais que, voluntariamente ou não, tornam difícil e praticamente impossível uma conduta cristã conforme aos mandamentos” (Pio XII, discurso de 1º de junho de 1941).
É escândalo grave as leis contra a lei de Deus, como a legalização do aborto, da eutanásia, do suicídio assistido, do casamento de pessoas do mesmo sexo, da manipulação científica de embriões humanos, entre outros.
Da mesma forma é escândalo grave uma moda acintosa que põe à mostra e exibição o corpo feminino, templo sagrado do Espírito Santo, provocando tentação e pecado aos homens. É escândalo grave uma opinião de uma autoridade contra a moral e os bons costumes.
Assim como é escândalo grave o cristão que dá contratestemunho de sua fé e procede sem caridade, sem fé, sem esperança, sem observar as leis de Deus. É escândalo grave quando um leigo ou religioso, pior ainda, se comporta mal, deixando-se levar pela ganância, orgulho, arrogância, prepotência, inveja, preguiça, gula, fornicação ou pedofilia.
O famoso arcebispo americano Fulton Sheen afirmou certa vez que: "Talvez não  haja nos Estados Unidos uma centena de pessoas que odeiem a Igreja Católica, mas há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõem o que seja a Igreja Católica".

Por que hoje muitos odeiam a Igreja? Por que há uma verdadeira eclesiofobia no meio universitário, sendo que a Igreja tanto bem fez e faz para a humanidade? Foi ela quem salvou a Civilização Ocidental da destruição dos bárbaros; foi ela quem moldou os valores humanos mais nobres que temos, foi ela quem cristianizou o mundo. Foi ela quem fundou o Direito, criou as universidades, desenvolveu a arte, a música, a tecnologia medieval. Foi ela a maior agente da caridade no mundo em todos os tempos... Então, por que essa ojeriza à Igreja? A resposta é esta: os escândalos de muitos dos seus filhos. A maioria das pessoas que não gostam da Igreja, e a atacam, é porque se decepcionaram com o comportamento errado de algum católico, no passado ou no presente. Junta-se a isso uma história mal contada do passado da Instituição criada por Cristo por parte daqueles que a odeiam.

Felipe Aquinofelipeaquino@cancaonova.com
Fonte: Canção Nova

Mensagem do Papa Bento XVI

"Deus é o verdadeiro patrão do mundo", não o homem, afirma Papa

Leonardo Meira


Arquivo / Reuters
''A vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um 'além''', afirma Bento XVI
"O verdadeiro 'patrão' do mundo não é o homem, mas Deus", ressaltou o Papa Bento XVI antes de recitar a tradicional oração mariana do Angelus neste domingo, 27.
O Pontífice salientou que, em certos panoramas do mundo pós-moderno, Deus parece ausente e o homem é apresentado como o único patrão, o regente de tudo. "Tudo parece depender somente do homem. E, às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, devido ao que nós pensamos que Deus tenha como que se retirado, tenha nos, por assim dizer, abandonado a nós mesmos", advertiu.

Nessa perspectiva, o Evangelho do dia - "Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo" (Mc 13,35-36) - indica o que o Tempo do Advento vem a cada ano recordar essa vigilância aos cristãos.
"Para que a nossa vida reencontre a sua justa orientação, em direção ao rosto de Deus. O rosto não de um 'patrão', mas de um Pai e de um Amigo", disse o Papa.
"Vigiai!" (Mc 13,37), o apelo de Jesus no Evangelho, "é um apelo salutar a recordar-nos que a vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um 'além', como uma muda que brota da terra e abre-se para o céu", explica o Bispo de Roma. Assim, o homem, como "muda" pensante
, "será chamado a dar conta de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades: se as reteve para si ou as fez desfrutar para o bem dos irmãos", enfatizou o Pontífice.

O Angelus
O encontro do Santo Padre com os cerca de 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 12h (horário de Roma - 9h no horário de Brasília)
.
Bento XVI também falou sobre
a Convenção da ONU sobre mudanças climáticas e o Protocolo de Kyoto.
"Amanhã começarão em Durban, na África do Sul, os trabalhos da Convenção da ONU sobre mudanças climáticas e o Protocolo de Kyoto. Desejo que todos os membros da comunidade internacional concordem uma resposta responsável, credível e solidária com relação a esse preocupante e complexo fenômeno, tendo em conta as exigências das populações mais pobres e das gerações futuras".
Ao final do Angelus, na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa afirmou:
"Saúdo com particular afeto os peregrinos de língua portuguesa presentes nesta oração do Angelus, nomeadamente os fiéis vindos de Lisboa e de Setúbal. O tempo do Advento convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria. E que Deus vos abençoe!".
Fonte: Canção Nova

Frases de São Vicente de Paulo

«Como ser cristão e ver o seu irmão aflito, sem chorar com ele! É permanecer sem caridade, é ser cristão de pintura, é não possuir nada de humanidade, é ser pior que os animais»

domingo, 27 de novembro de 2011

Reflexão do dia: Um simples conselho

Certa vez um jovem muito rico foi procurar um rabi para lhe pedir um conselho. Toda a fortuna que possuía não era capaz de lhe proporcionar a felicidade tão sonhada. Falou da sua vida ao rabi e pediu a ajuda. Aquele homem sábio o conduziu até uma janela e lhe pediu para que olhasse para fora com atenção, e o jovem obedeceu.
- O que você vê através do vidro, meu rapaz?
- Vejo homens que vêm e vão, e um cego pedindo esmolas na rua.
Então o homem lhe mostrou um grande espelho e novamente o interrogou:
- O que você vê neste espelho?
- Vejo a mim mesmo, disse o jovem prontamente.
- E já não vê os outros, não é verdade?
E o sábio continuou com suas lições preciosas:
- Observe que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima: o vidro. Mas no espelho há uma camada fina de prata colada ao vidro e, por essa razão, você não vê mais do que sua própria pessoa. Se você se comparar a essas duas espécies de vidro, poderá retirar uma grande lição. Quando a prata do egoísmo recobre a nossa visão, só temos olhos para nós mesmos e não temos chance de conquistar a felicidade efetiva. Mas quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos razão para viver e a felicidade se aproxima.
Por fim, o sábio lhe deu um simples conselho:
- Se quiser ser verdadeiramente feliz, arranque o revestimento de prata que lhe cobre os olhos para poder enxergar e amar aos outros. Eis a chave para a solução dos seus problemas.
Se você também não está feliz com as respostas que a vida tem lhe oferecido, talvez fosse interessante tentar de outra forma. Muitas vezes, ficamos olhando somente para a nossa própria imagem e nos esquecemos de que é preciso retirar a camada de prata que nos impede de ver a necessidade à nossa volta.
Quando saímos da concha de egoísmo, percebemos que há muitas pessoas em situação bem mais difícil que a nossa e que dariam tudo para estar em nosso lugar. E quando estendemos a mão para socorrer o próximo, uma paz incomparável nos invade a alma. É como se Deus nos envolvesse em bênçãos de agradecimento pelo ato de compaixão para com Seus filhos em dificuldades.
Ademais, quem acende a luz da caridade, é sempre o primeiro a beneficiar-se dela. E a caridade tem muitas maneiras de se apresentar:
Pode ser um sorriso gentil...
Uma palavra que anima e consola...
Um abraço de ternura...
Um aperto de mão...
Um pedaço de pão...
Um minuto de atenção...
Um gesto de carinho...
Uma frase de esperança...
E quem de nós pode dizer que não necessita ou nunca necessitará dessas pequenas coisas?
Pense nisso!
"A caridade é o gênio celestial que nos tece asas de luz para a comunhão com o pensamento divino, se soubermos esquecer de nós mesmos para construir a felicidade daqueles que nos estendem as mãos".

A Medalha Milagrosa de Nossa Mãe Maria

Hoje comemoramos o dia da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças, é um poderoso recurso oferecido pela Mãe de Deus a humanidade.
Foi em 1830 que Nossa Senhora apareceu, em Paris, a Santa Catarina Labouré, então jovem religiosa, e lhe ensinou a devoção da Medalha Milagrosa.
“Fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança” — prometeu a Santíssima Virgem.
A Medalha Milagrosa não é um objeto mágico, um amuleto. É um sinal espiritual, um rico presente de Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe.
Nossa Mãe, medianeira de todas as graças, tem muitas graças para derramar sobre o mundo e sobre cada um de seus Filhos e Filhas e especialmente para aqueles que PEDEM.  Estar vivo já é uma graça mas estar vivo em “estado de graça” é viver alinhado com a Vontade de Deus Pai-Mãe.
E o que é graça? A GRAÇA é especial porque ela não está vinculada a merecimento. Graça é graça, e você não precisa ser bom e santo para recebê-la. Ocorre que a Graça está sempre alinhada a VONTADE DIVINA, assim sendo, ela sempre nos conduz a correção em nossas vidas e precisamos aproveitar a oportunidade de correção quando somos banhados pela GRAÇA.

YOUCAT: Catecismo Jovem #Domingo

Os cristãos trocam a celebração do sábado pela celebração do DOMINGO porque Jesus Cristo ressuscitou dos mortos num DOMINGO. O “dia do Senhor” assume, porém, alguns elementos do Sábado.
Um cristão católico participa na Santa Missa ao DOMINGO ou na sua véspera. Nesse dia ele deixa de lado todos os trabalhos que o impedem de adorar a Deus e de viver esses dias nas suas dimensões de festa, alegria, descanso e restabelecimento.
Sendo o DOMINGO uma festa pascal de frequência semanal, os cristãos desde os primeiros tempos, juntam-se nesse dia para celebrarem seu Redentor, agradecer-lhe e reunir-se com Ele e com os outros redimidos. Portanto, é de interesse central para cada cristão católico “santificar” o DOMINGO e outras festas de guarda. Deste preceito estão livres os que têm deveres familiares urgentes ou tarefas sociais importantes. Porque a participação na Eucaristia dominical é fundamental para a vida cristã, a Igreja considera expressamente um pecado grave afastar-se da Missa dominical sem necessidade. [364 e 365]

Frases de São Vicente de Paulo


“Ajuda aos – aos pobres – praticamos a justiça não a misericórdia”